sábado, 13 de agosto de 2011

Matar saudades


Ansiedade, vergonha, tudo desde borboletas na barriga até vontade de desaparecer. É assim que me sinto sempre que te vejo, o tempo pára, o espaço tornasse cada vez mais apertado, como se fosse só eu e tu e cada vez estivéssemos mais próximos um do outro embora na realidade nos estejamos a afastar mais. 
 Eras sem duvida a pessoa mais linda de lá, embora morena, brilhavas mais que qualquer uma que lá se encontrá-se, uma luz tão brilhante que me cegava até a quilómetros de distância. 
Foi bom verte, caramba como foi bom, há tanto tempo que não te via que a imagem da tua cara já estava destorcida na minha cabeça. Não desiludiste, não decepcionaste, continuas tão linda como sempre, ou mais até, como é isso possível? Vindo de ti também já nada me surpreende.
Como me custa ver-te sem poder fazer nada, dammit... Tudo o que queria neste momento era estar bem perto de ti, agarrado a ti, algo que nem consigo sonhar, como é que alguma vez pode ser uma realidade? Sinto-me tão envergonhado ao pé de ti, não sei o que dizer, nem o que fazer,como esta história me é familiar... 
No fundo a minha vontade é subir o mais alto possível  e gritar bem alto que te amo para que tudo e todos o possam saber, incluindo tu mesma.  Mas com que finalidade? Não adianta nada, não vai fazer com que alguma vez tenha a oportunidade que tanto desejo. Estamos mais próximos mas mesmo assim estou tão longe de conseguir o que pretendo.