sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Antigo, mas já devia ter publicado, mas nunca é tarde ;)


Bem para começar acho que nada disto vai mudar, tudo o que faço é em vão e termino sempre nesta solidão, a escrever aqui, enquanto ando perdido por Olhão. 
Estou farto desta situação, não me agrada nada, pareço um cão a correr atrás de ti no meio da estrada. Um tolo talvez, ou posso ser simplesmente aquilo que tu vês, ou pelo menos que queres ver, não sei se é bem isso que posso parecer mas fica sabendo que nunca te quis perder. Mas perdi, que chata esta situação, nunca me redimi e agora pareço nada mais do que um simples chorão. Bem azar talvez, vamos mas é parar com os porquês porque já me começam a chatear, e não, nada disto é para te agradar. Ódio-amor, amor-ódio, acho que é tudo igual, tu dizeres que me odeias, já é algo banal... Já estou habituado, por isso deixa-me mas é ficar sossegado porque um dia ainda vais voltar. Sim!  Porque o teu coração no fundo ainda bate por mim. Até lá espero por ti, vem é ter comigo como na última vez em que te vi, porque não estou para aturar palhaçadas ou feridas inexistentes mal cicratrizadas, vamos lá crescer para eu não me aborrecer. 
 Mentira ou não, okey, deixa que eu fico na dúvida ou talvez na ilusão, nada de novo, um dia das-me a mão no outro espetas-me uma faca no coração. Assassina, sem dó nem piedade, no fundo meu amor, estás é ruídinha de saudade. Sim sim sim, confessa que até te dava gosto olhar para mim, não me venhas aí com negações porque não quero ouvir nenhum dos teus sermões. Estou farto de te ouvir gritar enquanto eu fico calado, sim estás para aí a uivar quando no fundo não passas é de um cão mal treinado. 
Aprende a sentar e a saber ouvir, pode ser que assim chegues a algum lado, STOP! Lindo menino, já aprendeste a ficar parado. Queres continuar? Tenho muito para falar e nem imaginas o quanto tenho para te ensinar. Ainda me vais agradecer no dia em que eu morrer, porque esse ódio todo, minha querida minha flor de vida, pode não parecer, mas acho que aquilo que pretendias supostamente dizer em meras palavras, era que ainda me amavas! 
Ai não? Olha cala-te e faz um favor a ti própria, para de te enganar, aproveita enquanto ainda estás sóbria. Pior que te enganares a ti é enganares-me a mim e fazeres-me ficar assim, sim, logo eu que em tempos signifiquei muito para ti. 
Queres-me ver morto? Minha querida estás mas é a ver tudo muito torto, estás outra vez mocada? Fodass não mudas-te nada! 
Agora ainda me odeias mais? Pensava que isso não podia acontecer, mas olha, novidade dos jornais, mais  já não posso perder. 
Agora acorda para a vida porque eu estou farto, que queres de mim? Queres-me ver no altar ou cavar um baraco para eu lá ficar? Decide-te se faz favor porque eu tou a ficar com efeitos secundários: DOR! 
AH! Esqueci-me, tu não sabes o que isso é, estalas o dedo e... Tens logo outro a lamber-te o pé. 
Bem jogado, era tudo tão perfeito e acabou tudo sem nenhum jeito. Sabes ao que me refiro, daquela vez em que tu me deste um tiro, deixaste-me ali a sangrar talvez para um "pássaro" qualquer me devorar. 
Nunca me esqueci, agora estou no inferno, mas quando voltar, acredita que me vou vingar e vou fazer-te pagar por tudo, seja eu cego e mudo, vou acabar com tudo isto, com ou sem a ajuda de Cristo.